Aurê Aguiar

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Livres para pintar e bordar

16/05/2023

Somos muito multifacetadas. Temos 50 tons de rosa. Toda mulher é mutante. 

Mulheres-líderes, no fundo, estão sempre sozinhas, mas usemos nosso romantismo, nosso poder de idealizar, para fazer um upgrade do mundo corporativo. Basta de caretice nas empresas. Já usamos terninho demais, fizemos piadas sujas, fingimos demitir sem dor, já fomos muito babacas para sermos aceitas. Foi por um triz que não matamos nossa essência para vivermos de aparência. 

Mulher tem mesmo um sexto sentido maior que a razão. É em um espaço entre o nada e o tudo que reside a possibilidade de criar algo genial. Parir um projeto único. Mulheres são solo fértil para sementes de mistério, fadas e bruxas. 

Ser rosa-choque em um mundo cinza não é fácil, mas de que vale a palidez dos dias rosa-chá? 

Mulheres podem sim fazer do universo corporativo algo mais rock’n roll. Transgredir sem agredir. Surfar em ondas gigantes e dançar sobre a prancha do cotidiano, fluir sem brigar com o mar. Ser algo entre o transparente e o leitoso. Progredir fácil. Resgatar o poder do rosa, tingir o mundo. Mais que bom exemplo, é preciso fazer da vida um bom acontecimento; ser vírus do amor por onde quer que passe; contagiar.

Mulheres são rosa-maravilha, aladas, libertárias. No fundo, lá no fundão da vida, nas últimas cadeiras da classe, toda mulher quer ser meio Leila Diniz e reescrever seu final, sem dor, só com amor.

Uma homenagem do Aladas para Rita Lee, a padroeira da liberdade.

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